Com a chegada da pandemia do Coronavírus, um item que não sai mais das mãos de todos nós é o álcool em gel. Afinal, essa é uma das formas de minimizar o contágio do Covid-19 e outras doenças, com a assepsia das mãos e higienização de superfícies e objetos. 

Ir ao mercado, andar em transportes públicos, pegar um elevador, mexer em dinheiro, ir ao banco, cada atividade do nosso dia a dia pode representar milhares de bactérias, vírus, parasitas e fungos sendo depositados nas nossas mãos. Por isso, a importância da higienização.

Assim como outros itens de higiene, o álcool, em gel ou em forma líquida, também exige alguns cuidados, que vão desde a identificação do seu tipo, bem como o armazenamento e uso correto.

A primeira precaução é quanto ao tipo de álcool, que podem ser saneantes, cosméticos e medicamentos. O primeiro é destinado apenas à limpeza ou desinfecção de superfícies. Os outros dois são destinados à higienização da pele e das mãos.

Além do cuidado com o tipo do produto, também é preciso ter atenção ao armazenamento, já que se trata de um material inflamável. Importante mantê-lo fora do alcance de crianças e seguir as instruções indicadas no rótulo. 

Com a necessidade do uso e diante a falta e aumento dos preços do álcool, muitas pessoas recorreram a produtos e receitas caseiras, porém é de extrema importância que isso seja evitado. Comprar produtos que não tenham comprovação quanto à sua eficácia poderá colocar sua vida e a de sua família em risco, gerando incêndios, queimaduras de grau elevado e irritação da pele e mucosas.

O álcool em gel pode ser um aliado na hora de se prevenir contra doenças, mas não substitui a necessidade de limpeza das mãos com água e sabão. Já para limpar ambientes, o mais recomendado são os desinfetantes bactericidas.

Fonte: Fiocruz / Estadão / Conselho Federal de Química