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Sustentabilidade e Lucro: é possível viverem juntos?

É uma realidade: o mundo está passando por um momento de inevitáveis mudanças e o futuro de necessidades e escassez é presente. Pensar nele com a mesma cabeça de antigamente não é mais uma opção para as empresas modernas e que querem durar. É preciso adequar as práticas de mercado às diretrizes de uma política sustentável, independente do setor de atuação, mas principalmente naqueles em que o meio ambiente é prejudicado.

Bom, mas é possível aliar lucro e preocupação com sustentabilidade? Estes conceitos se excluem? Existem incontáveis exemplos que provam o contrário é possível, sim, ser sustentável e rentável! Aliás, é imprescindível que seja assim.

Para nos aprofundarmos um pouco mais nesse tema, separamos um ótimo artigo da Revista Sustentabilidade. Leia:

Como relacionar lucratividade com desenvolvimento sustentável

Atualmente, a duração de uma empresa depende de vários fatores que vão muito além de lucro. Pois, é necessário ter lucro, mas sem prejudicar o que está ao redor. Adequar as atividades da empresa ao conceito de desenvolvimento sustentável é uma questão de sobrevivência e de competitividade. E, uma forma para as organizações estruturarem as atividades, voltadas para o meio ambiente, é se adequando ao Internacional Organization for Standardization (ISO).

A ISO 14.001 é uma norma de adesão voluntária, que contém os requisitos para a implantação do SGA, podendo ser aplicada a qualquer tipo ou porte de organização. O sistema de gestão ambiental busca prover às organizações formas de gerenciar todos os seus aspectos e impactos ambientais mais significativos. Partem, inicialmente, da identificação e priorização destes aspectos e impactos, para que se consiga, um sistema que busca a melhoria contínua, baseado no controle destes impactos.

Quando uma organização opta pela Implantação da Norma ISO 14001, abre novos caminhos no mercado internacional, proporciona vantagem competitiva e introduz sensível redução de custos na operação, além de incrementar a receita com subprodutos dos processos, (KRAEMER, 2005, p.9).

Será por meio da aplicação da Contabilidade de Gestão Ambiental, que se conseguirá potenciar grandes poupanças de custos na gestão de resíduos, dado que os custos de manuseamento e de deposição de resíduos são relativamente fáceis de definir e de imputar a produtos específicos.

Outros custos ambientais, incluindo os custos da conformidade ambiental, custos legais, deterioração da imagem da empresa, e riscos e responsabilidade ambiental, são mais difíceis de avaliar. A Contabilidade de Gestão Ambiental abrange não somente a informação ambiental e outra do custo, mas também informação para a maioria de tipos de atividade ou de tomada de decisão da gerência. De acordo com a Divisão para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, é a Contabilidade de Gestão Ambiental é “uma abordagem combinada que facilita a transição de informação da contabilidade financeira e da contabilidade de custos para aumentar a eficiência de materiais, reduzir o impacto e o risco e reduzir os custos de salvaguarda ambiental”, (TINOCO e ROBLES, 2006, p.1085).

Adequar as atividades da empresa ao conceito de desenvolvimento sustentável é uma questão de sobrevivência e de competitividade. Quanto mais a organização se negar a agir de forma sustentável e continuar poluindo o meio ambiente, maiores serão os desperdícios, os riscos de multas e reivindicações da comunidade. Portanto, a empresa moderna está cada vez mais atenta a essas questões e a gestão ambiental será parte integrante do seu negócio. A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental deve ser uma das prioridades estratégicas de qualquer organização que queira garantir sua competitividade e sobrevivência no mundo globalizado.

Referência Bibliográfica

KRAEMER. M. E. P. O contabilista: uma alavanca na construção do desenvolvimento sustentável. Gestão Ambiental. 2005. Disponível em: http://www.gestaoambiental.com.br/recebidos/maria_kraemer_pdf/O%20CONTABILISTA.pdf. Acesso em: 08 mai. 2007, 15:00.

TINOCO, J. E. P.; ROBLES, L. T. A contabilidade da gestão ambiental e sua dimensão para a transparência empresarial: estudo de caso de quatro empresas brasileiras com atuação global. Rap. Nov. /Dez. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rap/v40n8/08.pdf. Acesso em: 26 jul. 2007; 02:15.