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Uso de filmes e revestimentos comestíveis em frutas e hortaliças

Prolongar a vida dos alimentos nas prateleiras é sempre um desafio e para isso, existem diferentes métodos que podem ser aplicados. Entre eles, a aplicação de filmes e revestimentos comestíveis na etapa de pós-colheita de frutas e hortaliças. 

Por serem bastante perecíveis, as frutas e hortaliças exigem cuidados e consumo quase que imediato, em alguns casos. Depois que amadurecem, sofrem variações bioquímicas e fisiológicas, como produção de etileno, aumento na taxa de respiração, variação no teor de açúcar, desencadeamento de enzimas degradantes da parede celular, perda da estabilidade da clorofila e aumento da síntese de compostos aromáticos. Tudo isso ajuda a degradar a qualidade de frutas e vegetais.

Com o avanço da tecnologia, as embalagens também sofreram mudanças. Ganhando barreiras que ajudam a prolongar a vida de frutas e hortaliças. Essas novas embalagens são denominadas ativas, inteligentes e biodegradáveis. As embalagens biodegradáveis têm a capacidade de conservar e proteger o alimento, mas também auxilia na biodegradação, reduzindo danos ambientais causados por embalagens comuns.

Vários biopolímeros, como amido, pectina, carragena, alginato, quitosana, goma xantana, têm sido amplamente usados para criar filmes comestíveis e revestimentos de alimentos. Porém, isso não é uma novidade. Segundo Hardenburg, emulsões derivadas de óleos minerais têm sido empregadas desde o século 13 na China para elevar a conservação de frutos cítricos e demais produtos perecíveis que eram transportados por longas distâncias. Na década de 1950, a cera de carnaúba tornou-se o principal produto introduzido para preservar frutos. A tabela 1 apresenta os principais materiais usualmente empregados para o revestimento de frutas e hortaliças e suas principais ações.

Fonte: Food Safety Brazil