Na última quinta-feira (23), a Comissão Nacional de Saúde da China emitiu orientações para o controle do coronavírus por empresas processadoras de carnes. O país quer risco zero de contaminação por Covid-19 e por isso, incluiu a exigência de que produtos importados estejam livres do vírus antes do processamento em fábricas chinesas.

Essa atitude do país asiático se deu após uma série de surtos da doença em países das Américas e da Europa, chegando até mesmo a suspender as importações em frigoríficos dos países que tenham apresentado casos da doença entre funcionários.

O comunicado da comissão aponta que as carnes importantes deverão apresentar certificados de que foram submetidos a testes de ácido nucleico para o coronavírus, além de documentos, certificados e registros de inspeções, antes que possam ser processadas na China.

Além disso, será necessário, por parte das processadoras, limpezas e esterilizações de maneira regular, incluindo as áreas de criação de animais, abate, empacotamento e refrigeração. Ademais será necessário o acompanhamento das fontes dos produtos, estabelecendo um mecanismo completo de rastreamento.

Ainda de acordo com o comunicado, os animais que serão abatidos deverão vir de áreas sem registros de epidemia, com certificado de quarentena e da desinfecção do meio usado para transportá-lo. A entidade aponta que processadoras localizadas em áreas de alto e médio risco de contaminação deverão coletar cinco amostras do ambiente para testes de ácido nucleico, enquanto as localizadas em áreas de baixo risco deverão realizar os testes semanalmente.

Para proteger os funcionários, dentro das unidades de processamento de carne, o Conselho Nacional de Saúde da China incentiva o distanciamento mínimo de um metro entre os funcionários, além do uso de máscaras, luvas e outros equipamentos de proteção definidos de acordo com cada setor da indústria. Além de monitorar a saúde de cada colaborador.

Importante: Na última quarta-feira (29), a China suspendeu importação de carne de aves de frigorífico da BRF, no Mato Grosso do Sul. A empresa informou que não foi notificada oficialmente sobre a decisão dos asiáticos e está tomando medidas para reverter a suspensão, visto que, vem tomando as medidas de segurança, desde o início da pandemia.

Fonte: G1 / Globo Rural / Canal Rural / Reteurs