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Como saber se a água que consumimos é segura?

No primeiro semestre do ano passado, a Subsecretaria de Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro interditou a distribuição e comercialização da água engarrafada da marca Ipanema no município. A medida foi adotada a partir dos resultados das primeiras análises do produto que encontraram a presença de bactérias (coliformes totais e pseudomonas).

Fato similar ocorreu em Belém, no Pará, onde a Vigilância Sanitária (Devisa) da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), em parceria com o Procon Pará interditaram alguns pontos comerciais que não cumpriam as normas previstas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e mantinham a água mineral em condições inadequadas de armazenamento.

Casos como esses, não são exceções e são mais frequentes do que podemos imaginar. O que nos leva a pensar: como saber se a água que estamos consumindo é segura? Primeiramente é importante escolher produtos que sigam em seu processo de industrialização (captação, envase e expedição) todas as medidas adequadas para que evite risco de contaminações. Uma maneira de verificar é através do selo de certificação disposto no rótulo dos produtos.

No Brasil, as águas engarrafadas passam por dois programas voluntários de certificação de produto: Programa de Qualidade de Águas e Bebidas Envasadas da NSF International e Avaliação de Conformidade de Produto pela Portaria Inmetro n° 307/2014. Esses programas são de certificação e possuem como base as regulamentações nacionais/internacionais em suas auditorias e ensaios anuais e os requisitos exigidos pelas normas de Segurança de Alimentos e de Sistemas de Gestão da Qualidade também são agregados.

Além disso, outros cuidados mais simples como notar se o produto está armazenado em local fresco e ventilado; não está perto de produtos químicos; é mantido em prateleiras ou pallets; rotulagem e o prazo de validade em dia, podem ajudar na escolha de uma água mais saudável e segura. Por isso, a análise de água é essencial para determinar se ela é apropriada para o consumo humano.

São levados em consideração os parâmetros microbiológicos que observam a presença de coliformes totais e termotolerantes, e também parâmetros físico-químicos de pH, condutividade elétrica, turbidez, teor de sólidos dissolvidos e oxigênio dissolvido. Segundo o Ministério da Saúde, através da Portaria nº 2914, de 12 de dezembro de 2011, a água de consumo humano destinada à ingestão, preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal deve ser potável, de qualidade assegurada, livre de contaminação, não devendo, em hipótese alguma, oferecer riscos à saúde humana.

Fontes: Ministério da Saúde/Prefeitura do Estado do Rio/Food Safety Brazil/G1.