Atendimento ao Cliente

RJ: (021) 2613-1636 | (021) 2622-8163 / SP: (011) 3237-5026

Panorama

Faça aqui a sua busca


CoronaVac: saiba tudo sobre a vacina do Instituto Butantan

 

 

 

 

 

 

 

 

Os testes para estudos clínicos com a vacina do Butantan, a CoronaVac, começaram em julho do ano passado em 7 estados e no último mês, a vacinação contra a COVID-19 iniciou em todo o país, começando pelo Estado de São Paulo. Pensando nisso, preparamos esse conteúdo repleto de informações que você precisa saber sobre a CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, em parceria com a empresa biofarmacêutica chinesa, Sinovac Biotech.

Fase de testes

O estudo foi feito com 13.060 voluntários, todos profissionais da saúde e expostos todos os dias à Covid-19. Metade do grupo recebeu placebo e a outra metade recebeu a CoronaVac. Desde a fase inicial, 252 pessoas foram infectadas: 167 do grupo placebo e 87 que tomaram a vacina. Entre os vacinados, não existiram casos graves e nem moderados.
Na terceira fase, os resultados mostraram que nos casos graves e moderados a eficácia é de 100%. Para os casos leves, 78% e, nos muito leves, 50,38%. Isso significa que há 50,38% menos chances de contrair a doença. Caso contraia, existe 78% de chance de não precisar de atendimento médico e 100% de que a doença não será grave.

Tecnologia utilizada

A tecnologia utilizada no estudo é a do vírus inativado. Muito utilizada entre as produções do Butantan, ela trabalha cultivando e multiplicando o vírus numa cultura de células e depois inativando por meio de calor ou produto químico. O indivíduo que recebe a vacina com o vírus inativado, gera os anticorpos no combate à doença. É importante salientar que após tomar a vacina, quem contrair o vírus não desenvolverá a doença, mas poderá ser transmissor.

Eficácia

A vacina apresentou uma eficácia de 50,38%. Nos casos graves e moderados, a eficácia é de 100%. Para a CoronaVac, foi traçado um estudo diferenciado ao selecionar apenas profissionais da saúde que atuam na linha de frente da pandemia. Nenhuma das demais vacinas foi testada em um ambiente de incidência tão alta do vírus. A vacina está dentro do recomendado estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Anvisa.

Efeitos adversos

Não foram registrados efeitos adversos graves e de interesse especial. Os efeitos mais comuns apresentados são dor no local da aplicação e dor de cabeça.

Programa de imunização

O programa possui como alvo profissionais da saúde, pessoas com mais de 60 anos, indígenas e quilombolas. Terminada a primeira fase da vacinação, os demais grupos serão vacinados. Não foram testados na primeira fase, crianças e gestantes e por esta razão, não serão vacinados ainda. No entanto, este é um grupo que participará em breve dos estudos do instituto Butantan.

Estado de produção

Em janeiro, São Paulo já possuía 10,8 milhões de doses, quantidade capaz de garantir estoque para o início da vacinação, aprovada pela Anvisa. Aproximadamente, 400 técnicos trabalharão durante 24 horas por dia na produção da vacina. No final de março, a carga total de imunizantes disponibilizados pelo instituto é estimada em 46 milhões de doses.

Fonte: Instituto Butantan/Governo do Estado de São Paulo.