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Produtos químicos e radioativos encontrados na água da torneira

Todos os dias ao beber água, consumimos pequenas doses de substâncias químicas e radioativas, que são perigosas para a saúde quando acima dos limites fixados pelo Ministério da Saúde. Toda água tratada pode carregar agrotóxicos e outros resíduos da indústria que se misturam aos rios e represas.

Alguns especialistas defendem que não há risco se elas estiverem dentro do limite regulamentado. Outros argumentam que as doses aceitas no Brasil são permissivas, pois são bem mais altas do que as da União Europeia.

Com impacto silencioso, esses produtos têm dinâmica diferente das contaminações por bactérias, que provocam dor de barriga, diarreia e até surtos de cólera. Os sintomas das substâncias químicas e radioativas podem levar anos, mas, quando aparecem, são na forma de doenças graves.

Dados inéditos levantados pela Repórter Brasil mostram que são esses os riscos oferecidos pela água que saiu da torneira de 763 cidades entre 2018 e 2020.

Substâncias químicas e radioativas foram encontradas acima do limite em um de cada quatro municípios que fizeram os testes. Entre eles, estão São Paulo (13 testes acima do limite), Florianópolis (26) e Guarulhos (11).

Quase todos os estados que testaram a água acharam alterações. São Paulo foi o que mais encontrou, com 1.298 resultados acima do limite, mas também foi o que mais testou. Foram 831 mil testes, 45% de todos os realizados no país. A capital paulista traz um retrato preocupante: três substâncias acima do limite, uma delas nos três anos analisados.

No site https://mapadaagua.reporterbrasil.org.br/ é possível consultar se o seu município enviou os dados ao Sisagua e qual a qualidade da água nele.

Fonte: Mapa da Água / Repórter Brasil / UOL Notícias