Todo inverno é a mesma coisa: quem sofre com doenças respiratórias tem muito mais crises. Os motivos para essa condição, que acontece sempre no meio do ano são o ar seco, típico dos meses frios, e também a inversão térmica, um fenômeno climático que aumenta a concentração de poluentes nas grandes cidades.

Nos períodos normais, o ar se resfria à medida que nos distanciamos da superfície da Terra, assim, o ar quente, que é mais leve, ascende, favorecendo a dispersão de poluentes.

Já no inverno, o solo se resfria mais rapidamente. O ar quente continua a subir, mas o ar frio mais próximo ao solo, que é mais denso, fica parado. Dessa forma, a poluição também fica retida perto da superfície.

O outro vilão da saúde no inverno é o ar seco, que colabora com o ressecamento das mucosas e facilita infecções. Por isso, pingar colírios de soro fisiológico nos olhos e nas narinas, além de beber muita água, são medidas recomendáveis para diminuir os efeitos negativos do ar seco. Já fugir da poluição é um conselho bem mais difícil de seguir.

Para melhorar a qualidade do ar, existem algumas ações que podem ser feitas e são elas:

1) Ajude o ar a circular na sua casa
Sempre que possível, deixe as janelas bem abertas, assim ajuda a renovar o ar.

2) Cultive plantas em casa
As plantas ajudam a filtrar alguns poluentes do ar. Algumas espécies como as azaleias, por exemplo, aguentam temperaturas mais frias; as ervas, como hortelã e tomilho, por sua vez, podem, além de perfumar o ambiente, ajudar na limpeza do ar.

3) Faça limpezas regulares
Limpezas com a ajuda de aspiradores de pó ajudam a diminuir a incidência dos poluentes transportados pelo ar, como o mofo, pólen, ácaros, etc.

4) Verifique os filtros de ar condicionado
Os aparelhos de ar condicionado são grandes acumuladores de poeira e substâncias alergênicas, por isso, é importante a limpeza periódica e correta.

5) Use purificadores e umidificadores de ar
Alguns modelos de purificadores e umidificadores de ar podem ajudar a melhorar a qualidade do ar, atuando inclusive na remoção de partículas nocivas, além de fungos e bactérias.

Fonte: Portal Hoje em Dia / Veja Saúde / Tilt UOL / Gaúcha ZH / Blog Hospital Oswaldo Cruz