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Riscos da automedicação

Uma pergunta simples e rápida: quando você sente dor de cabeça, qual a primeira coisa que você faz: 1) consultar um médico para tratar o problema; ou 2) tomar um comprimido sem prescrição médica. Provavelmente a grande maioria vai responder a opção 2, certo?

Isso é o que chamamos de automedicação, o ato de tomar remédios por conta própria. Apesar de ser uma prática muito comum, pode agregar diversos malefícios para a saúde, muito mais do que se imagina. Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade (ICTQ), apontou que 72% dos brasileiros se medicam sem uma prescrição médica. Com esse percentual, o Brasil é recordista mundial em automedicação.

Todo medicamento tem efeitos colaterais, sempre descritos em bula, então quando ingerido de forma incorreta, pode causar diversos malefícios, que em alguns casos podem superar os benefícios ao organismo. Fique atento às possíveis complicações:

Intoxicação – o uso do remédio em doses inadequadas pode causar diversos impactos na saúde, desde a ineficácia do tratamento, até overdose da substância no organismo, que pode levar à intoxicação.

Interação medicamentosa – Dois medicamentos podem ter uma reação entre si e haver uma diminuição ou acentuação do seu efeito.

Reação alérgica – ingerir medicamentos que não foram prescritos por um profissional da saúde pode causar reações não esperadas no organismo.

Resistência ao medicamento – quando o medicamento é usado em demasia, pode facilitar o aumento da resistência dos microrganismos àquela substância.

A automedicação também fez crescer um mau hábito: o de acumular remédios em casa. E isso também pode causar outros problemas graves, como: confusão entre medicamentos, ingestão de substâncias após vencimento e ingestão acidental por crianças.

O ideal antes de ingerir qualquer medicamento, é realizar uma consulta com um profissional da saúde, é ele quem vai analisar as características do seu metabolismo e poderá diagnosticar os sintomas. Tomar medicamento sem o conhecimento de um médico pode ser perigoso para a saúde.

Fonte: Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) / Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia / Portal Tem Hora / Brasil Escola / Pfizer

Por Isabela Santos