Apesar de serem atuais, a origem das salas limpas, também conhecidas como ambientes controlados, se deu há mais de 150 anos. Inicialmente, elas eram destinadas para o controle de infecções bacterianas nos hospitais. No entanto, em torno dos anos 1950, a necessidade de um ambiente limpo para produção industrial aumentou de maneira célere, e assim, a modernização das salas limpas aconteceu.

Mas afinal de contas, o que são as chamadas salas limpas? Elas são ambientes onde os níveis de partículas e microrganismos são controlados e existem para que a contaminação de produtos ou análises em indústrias, que dependem de um nível de higienização superior em seus procedimentos, não sofram risco de contaminação.

São locais que estão completamente isolados, dentro de um sistema que é regulado por padrões de tipos de atividades e técnicas interativas. Toda infraestrutura das salas limpas é desenvolvida para reduzir a introdução, geração e a retenção de contaminantes. Esses ambientes possuem controle ambiental definido em termos de fluxo de ar, pressão, temperatura, umidade, ruído, vibração, iluminação, contaminação microbiana e por partículas.

A classificação desses ambientes é dada pelo número e tamanho de partículas permitidas por volume de ar e são primordiais em laboratórios e indústrias de diversos segmentos, como: Alimentício, Cosméticos, Eletroeletrônicos, Embalagens, Envase de bebidas, Farmacêutico, Higiene e Beleza, Hospitalar, Laboratorial, Manipulação e Homeopatia, Máquinas e Equipamentos, Nanotecnologia, Nutrição Parenteral, Odontológico, Óptico, Produtos Cirúrgicos, Próteses e Implantes, Químico e Indústria Veterinária, entre muitos outros.

Fontes: CMS Científica/Isodur.